A bebê Ísis Helena nasceu prematura, com microcefalia, e fazia uso de diversos medicamentos. No dia 02 de março de 2020, a pequena cidade de Itapira, no interior de São Paulo, foi surpreendida com a notícia de que a bebê, de apenas 1 ano e 8 meses havia desaparecido de dentro de sua própria casa.
Para a polícia, Jennifer Natalia Pedro, genitora de Ísis Helena, disse em sua primeira versão que a filha desapareceu enquanto ela tinha saído para sacar a aposentadoria da avó.
Ela teria deixado a filha na companhia do avô da bebê. Segundo ela, a criança estava dormindo ao sair de casa, mas quando retornou, encontrou a porta da residência aberta e a filha não estava mais lá.
Foram dois meses de buscas intensas e muita aflição entre os familiares. Em muitas entrevistas, Jennifer dizia que sentia em seu coração que a filha estava viva e que só não sabia onde. Após longa investigação e muitos depoimentos, a polícia enfim decidiu prender a mãe de Ísis, para não atrapalhar nos próximos passos das investigações.Após alguns dias na prisão, Jennifer mudou seu depoimento e confessou o crime, dizendo que a filha havia morrido engasgada com leite. Ela detalhou e disse que, no meio da noite anterior à morte da menina, a pequena acordou com febre, então ela deu algumas gotas de remédio para abaixar a temperatura junto da mamadeira com leite e colocou a menina para dormir de barrigapara cima.
Na manhã seguinte, a menina amanheceu gelada e com espuma saindo pela boca. A mãe então disse que teve medo da reação de todos e decidiu colocar o corpo da filha numa mochila e enterrou no rio próximo de sua casa. Após a confissão, ela levou os policiais até o local, e, assim, a ossada foi encontrada pelos agentes.
Pelo corpo ter sido enterrado, sua condição física estava praticamente inalterada, o que facilitou o trabalho de perícia dos profissionais envolvidos, para identificarem a real causa de morte da menina. Algumas notícias inclusive chegaram a circular afirmando que a ossada encontrada não era da bebê.
Mas, após perícia, o resultado deu positivo para a criança. O que foi reafirmado ao ser divulgado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, na data de 16 de julho de 2020. O MPSP afirma que o DNA confirmou que a ossada encontrada é mesmo de Ísis Helena, e o caso agora segue aguardando decisão judicial.
Via: mpsp.mp.br